Queria me mudar para um lugar, onde ninguem soubesse quem eu era. Onde minha casa tivesse uma porta vermelha, tivesse um gramadinho na frente. A casa tinha que ser pequena, mas aconchegante. E eu sairia do meu trabalho, passaria na biblioteca, compraria um livro sobre amor. Chegaria em casa tomaria um chá, ia le o livro que comprei na cama...sem televisões, computadores e telefones. Estaria isolada desse mundo. Do lado de fora as crianças do visinho estariam brincando. Seria uma vida tão calma. Mas talvez eu iria me enjoar facil dela, ia parar na frente da janela de alguma loja para poder assistir um pouco de tv. Iria querer me comunicar, e não ia gostar de ficar isolada. E ao ler os livros de romance, esperaria por alguém que nunca viria naquela cidadezinha tão pequena. E isso ia me deixar bastante triste e magoada. Acho que a gente é e tem, tudo oque no fundo nós desejamos. A gente pode reclamar disso e daquilo, mas no fundo é oque nós queriamos. Então, acho melhor esquecer meus planos, de morar nessa tal cidade com a casa de portas vermelhas, nessa vida tão sucegada, talvez a cidade de São Paulo, a internet, telefone, correria, estress, seja mesmo tudo oque eu sempre sonhei.
terça-feira, 19 de junho de 2007
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Um comentário:
a minha casa tinha que sem clarinha e com portas escuras por fora. Um lugar aconchegante e quentinho onde eu pudesse me sentir bem, receber amigos e dar muitas risadas. Um lugar caaalmo que me fizesse mais feliz.
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